terça-feira, 24 de maio de 2011

LEISHMANIOSE - BAHIA JÁ REGISTROU MAIS DE MIL CASOS EM 2011

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Leishmaniose: Bahia já registrou mais de mil casos em 2011

         Dos 1.011 casos da Leishmaniose Tegumentar, doença que provoca lesões grave na pele, registrados pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) nos primeiros quatro meses de 2011, mais de 700 foram notificados em municípios que compõem a microrregião do Baixo Sul do Estado ou cidades circunvizinhas. Ituberá, com 138 casos e Taperoá com 131, encabeçam a lista. Ao todo, 117 municípios da Bahia já registraram algum caso da doença neste ano. Em Valença foram notificados 60 novos casos. Segundo o secretário de Saúde do município, José Alexandre, o esforço de sua secretaria tem reduzido os números, ele aponta o Posto de Saúde da Feira Livre, local onde circula muita gente da zona rural, como centro de referência para o tratamento da doença. Também, em Presidente Tancredo Neves, existe outro centro de saúde especializado no tratamento da Leishmaniose. A doença atinge quase que na sua totalidade, moradores da zona rural. Em 2010, foram registrados pela Sesab 5.010 casos, metades deles no Baixo Sul do Estado.
            A leishmaniose tegumentar americana, conhecida popularmente pelos nomes: "úlcera de bauru", "nariz de tapir" e "ferida brava", caracteriza-se por apresentar feridas indolores na pele ou mucosas do indivíduo afetado. É causada por protozoários do gênero Leishmania, como o L. braziliensis, L. guyanensis e L. amazonensis: parasitas de vertebrados mamíferos.
           Fêmeas de mosquitos do gênero Lutzomyia são os vetores. Esses, de tamanho pequeno (menores que pernilongos), podem também ser chamados de mosquito-palha, birigui, cangalhinha, bererê, asa-branca ou asa-dura. Vivem em locais úmidos e escuros, preferindo regiões onde há acúmulo de lixo orgânico, e movem-se por meio de voos curtos e saltitantes.
             Na forma mais comum (cutânea), esta se inicia pequena, arredondada, profunda e com borda avermelhada, crescendo progressivamente. Pode surgir apenas uma ou em maior quantidade. Na maioria dos casos não são curadas naturalmente, e tampouco com o uso de medicamentos cicatrizantes comuns.

MUNICÍPIOS AFETADOS NO BAIXO SUL OU PRÓXIMOS
 
Ituberá: 138
Taperoá: 131
Valença: 60
Pres. Tancredo Neves: 57
Igrapiúna 50
Nilo Peçanha: 47
Ibirapitanga 32
Wenceslau Guimarães: 27
Gandu: 27
Teolândia:20
Mutuípe: 18
Maraú: 15
Camamu 14
Piraí do Norte: 10
Cairu: 02


Magno Jouber
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